Boletim da Mortalidade materna no município do Rio de Janeiro, 2012 a 2024


Apresentação

A Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro (SMS-Rio) por meio da Superintendência de Vigilância em Saúde (SVS) e da Superintendência de Atenção Primária (SAP), ambas da Subsecretaria de Promoção, Atenção Primária e Vigilância em Saúde (SUBPAV), apresenta a nova edição do Boletim de Mortalidade Materna. A morte materna é considerada um evento-sentinela e um importante indicador de saúde pública e social que reflete a qualidade da atenção à saúde da mulher, o acesso aos serviços de saúde, como planejamento familiar, assistência pré natal, parto e ao puerpério, além das condições socioeconômicas e modos de vida. Na maioria dos casos, a morte materna é considerada evitável pela disponibilidade dos serviços de saúde (WHO, 2023). Para a total compreensão dos fatores determinantes e condicionantes desse tipo de óbito, é necessário a análise sistematizada da assistência prestada durante todo o seu ciclo gravídico-puerperal. No âmbito municipal, o enfrentamento da mortalidade materna é uma agenda estratégica para a Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro e desde 2021 têm sido alvo de esforços integrados pela Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro (SMS-Rio) para a sua redução.
Este boletim foi desenvolvido a partir de dados extraídos do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM) de 2012 a 2024, com análises do perfil sociodemográfico dos óbitos maternos, além das causas e a distribuição geográfica dos mesmos. Além disso, são apresentados dados sobre a investigação dos óbitos de mulheres em idade fértil (MIF) e as estratégias adotadas para a redução da mortalidade materna.

A SMS Rio reafirma seu compromisso para a redução da mortalidade materna e avanço na proteção à saúde e equidade de cuidados, na garantia do direito à saúde.


1. Panorama da mortalidade materna

A mortalidade materna refere-se ao óbito de uma mulher durante a gestação, parto, abortamento ou até 42 dias após o parto, causada por qualquer fator relacionado à gravidez ou agravado por ela. A Razão de Mortalidade Materna (RMM) é um importante indicador de saúde pública, calculado como o número de óbitos maternos por 100.000 nascidos vivos. É um indicador sensível que reflete a qualidade da atenção à saúde reprodutiva e da capacidade do sistema de garantir cuidado oportuno e seguro. Os dados sobre mortalidade materna são atualizados semanalmente e podem ser consultados no Observatório Epidemiológico da Cidade do Rio de Janeiro (EpiRio), disponível no endereço https://svs.rio.br/epirio. No ano de 2024 a razão de mortalidade materna foi de 48,7 óbitos a cada 100.000 nascidos vivos, menor razão da série histórica dos últimos 19 anos (46,9 em 2005). Desde a pandemia da COVID-19, que trouxe um importante impacto negativo na mortalidade materna nos anos 2020-2021, a cidade vem apresentando uma tendência de redução deste indicador, alcançando o menor valor no ano de 2024, com 28 óbitos maternos. Essa tendência foi observada também na maior parte das Áreas Programáticas (AP) da cidade.


1.1 Razão de mortalidade materna por 100.000 nascidos vivos por ano, MRJ, 2012-2024

Fonte: SIM, SMS-RJ. Dados sujeitos a alterações.



1.2. Número de óbitos maternos por ano, MRJ, 2012-2024

Fonte: SIM, SMS-RJ. Dados sujeitos a alterações.



1.3. Razão de mortalidade materna por AP e ano, MRJ, 2012-2024

Fonte: SIM, SMS-RJ. Dados sujeitos a alterações.

A linha tracejada corresponde à RMM do MRJ para fins de comparação com a RMM de cada AP (linha cheia).



1.4. Razão de mortalidade materna por faixa etária e ano, MRJ, 2012-2024

Historicamente, a RMM é mais elevada entre mulheres com 35 anos ou mais. Contudo, em 2023, observou-se uma inversão desse padrão, onde a maior RMM ocorreu entre adolescentes, com 153,6 óbitos por 100 mil nascidos vivos. Em 2024, o panorama retorna ao padrão histórico, e o maior resultado de RMM foi entre as mulheres acima de 35 anos. Porém, ainda que retomado o nível mais elevado, o resultado deste ano foi o segundo menor na série histórica desta faixa etária.


Fonte: SIM, SMS-RJ. Dados sujeitos a alterações.



1.5. Razão de mortalidade materna por escolaridade e ano, MRJ, 2012-2024

A análise por escolaridade revela um padrão distinto entre os grupos: menores escolaridades estão acompanhadas de maiores RMM, enquanto mulheres com 12 anos ou mais de estudo concentram os menores coeficientes. Esse perfil reforça a relação entre as vulnerabilidades sociais e os desfechos negativos na saúde materna, ratificando a necessidade de uma atenção equitativa e qualificada aos grupos mais expostos.


Fonte: SIM, SMS-RJ. Dados sujeitos a alterações.



1.6. Razão de mortalidade materna por raça/cor e ano, MRJ, 2012-2024

A avaliação da RMM por raça/cor mostra desigualdades importantes, mulheres negras (pretas e pardas) apresentam razão de mortalidade materna maior em comparação às mulheres brancas. Apesar da queda da RMM desde 2023, essa população segue em situação de maior vulnerabilidade para o desfecho do óbito materno. O cenário indica a importância do fortalecimento das ações em saúde sexual e reprodutiva com recorte racial, principalmente nos cuidados perinatais (pré-natal, parto e puerpério).


Fonte: SIM, SMS-RJ. Dados sujeitos a alterações.



1.7. Distribuição espacial dos óbitos maternos, MRJ, 2024

A análise da distribuição espacial dos óbitos maternos permite identificar territórios prioritários e direcionar as estratégias de prevenção e intervenção em saúde materna. Embora haja mudança nas áreas com maior quantidade de casos de óbito em 2024 comparado ao ano de 2023, a distribuição no município do Rio de Janeiro indica que, historicamente, as áreas com maior incidência de mortalidade materna estão em regiões com os menores Índices de Desenvolvimento Social (IDS). Essa distribuição aponta vulnerabilidades e evidencia o peso das iniquidades e dos determinantes sociais como fatores centrais na mortalidade materna.


Fonte: SIM, SMS-RJ. Dados sujeitos a alterações.



1.8. Distribuição espacial dos óbitos maternos, MRJ, 2023

Fonte: SIM, SMS-RJ. Dados sujeitos a alterações.



2. Causas de morte materna

As causas de morte materna podem ser classificadas em diretas e indiretas. As causas diretas são definidas por aquelas resultantes de complicações da gravidez, do parto ou do puerpério; causas indiretas são aquelas relacionadas a doenças preexistentes ou que se desenvolvem durante a gestação, mas que não estão diretamente relacionadas à gravidez. Ao longo da série histórica no município do Rio de Janeiro, predominam as causas diretas, como aborto, toxemia gravídica e infecções puerperais. Em 2020 e 2021, essa tendência se inverteu com a elevação das causas indiretas devido aos óbitos pela COVID-19. Em 2024 observou-se novamente este cenário de inversão e a predominância de causas indiretas, como doenças do aparelho circulatório, doenças do aparelho respiratório e tuberculose. A análise das causas de morte materna permite identificar os principais fatores de risco e direcionar as estratégias de prevenção, com foco na melhoria da assistência pré-natal, do parto e do manejo das comorbidades.


2.1. Distribuição das causas obstétricas direta e indireta de óbito materno por ano, MRJ, 2012-2024

Fonte: SIM, SMS-RJ. Dados sujeitos a alterações.



2.2. Distribuição das causas obstétricas direta e indireta de óbito materno por AP e ano, MRJ, 2012-2024

Fonte: SIM, SMS-RJ. Dados sujeitos a alterações.



2.3. Distribuição das causas agrupadas de óbito materno por ano, MRJ, 2012-2024

Fonte: SIM, SMS-RJ. Dados sujeitos a alterações.

AIDS - novo CID para óbito materno a partir de 2020, contando nas Causas indiretas.



2.4. Causas agrupadas de óbito materno por ano, MRJ, 2012-2024


Causa agrupada 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024
AIDS 3 7 2 3 1 4 4 3
Aborto 7 10 5 8 9 8 2 7 8 6 7 4 1
Causas indiretas 14 24 25 18 28 22 19 23 50 75 18 19 15
Complicações parto 6 2 5 6 7 5 8 3 2 2 4 5
Complicações puerpério 10 5 8 15 7 14 7 6 5 8 9 7 4
Toxemia gravidica 13 14 12 10 4 10 7 12 14 13 6 8 6
Transt placenta membrana 2 1 2 6 2 4 2 5 2 1 2 1 1
Outros transt gravidez
3 5 1 3 3 1 3 2 2 4
1
Neopl comport incerto
1
a Fonte: SIM, SMS-RJ. Dados sujeitos a alterações.
b AIDS - novo CID para óbito materno a partir de 2020, contando nas Causas indiretas.



2.5. Distribuição das causas agrupadas de óbito materno por AP e ano, MRJ, 2012-2024

Fonte: SIM, SMS-RJ. Dados sujeitos a alterações.



2.6. Causas indiretas de óbito materno por ano, MRJ, 2012-2024


Causa indireta 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024
Anemia complic gravidez parto puerperio 1
1 2
1
1
1
Doenc ap circulat compl gravidez parto puerp 3 5 7 6 10 7 6 3 5 4 8 4 7
Doenc ap digestiv compl gravidez parto puerp 2 2 4 3 4 1 2 4 2 2
2
Doenc ap respirat compl gravidez parto puerp 1 5 1 2 3 3 1 7
2 3 1 2
Doenc pele tec subcut compl grav parto puerp 1
Morte obstetrica de causa NE 1 4 3 3 3 4 4 5 2 1 1
2
Outr doenc afec espec compl grav parto puerp 2 7 5
4 5 1 2 1 2 1 6 3
Tuberc complic gravidez parto e puerperio 3
1 1 2
1 2 1 2 1
Out doen sang hemat imun comp grav part puer
1
1 1
Doen endoc nutr metab compl grav parto puerp
2
1
1 1 1
Hepatite viral complic gravidez parto puerp
1
Trans ment doen sis nerv comp grav part puer
1 1
2 1
1 1
Outr doenc virais compl gravidez parto puerp
1
1 38 59 1 1
Doen inf paras mat NE compl grav parto puerp
1
Out doen inf paras mat comp grav parto puerp
1
a Fonte: SIM, SMS-RJ. Dados sujeitos a alterações.



3. Invetigação de óbitos de mulher em idade fértil

A investigação dos óbitos de mulheres em idade fértil (MIF) é fundamental para qualificar a vigilância da mortalidade materna, permitindo identificar óbitos não declarados ou mascarados, ou seja, não atestados como materno na declaração de óbito. A proporção de investigação dos óbitos de MIF é um importante indicador que propicia a qualificação das informações sobre mortalidade materna. O município do Rio de Janeiro, apresenta, de forma geral, avanço e bons resultados nos últimos anos, contudo, observa-se diferenças entre algumas áreas programáticas.


3.1. Proporção de investigação de mulheres em idade fértil (MIF) por ano no MRJ, 2012-2024

Fonte: SIM, SMS-RJ. Dados sujeitos a alterações.



3.2. Proporção de investigação de MIF por AP e ano no MRJ, 2012-2024


Fonte: SIM, SMS-RJ. Dados sujeitos a alterações.

A linha tracejada corresponde à proporção de investigação do MRJ para fins de comparação com a proporção de investigação de cada AP (linha cheia).



4. Estratégias para redução da mortalidade materna

A redução da mortalidade materna exige uma abordagem multissetorial, com ações articuladas entre vigilância, atenção primária, atenção hospitalar e regulação. No município do Rio de Janeiro, a SMS-Rio tem implementado diversas estratégias nos últimos anos para enfrentar esse desafio. Entre as ações implementadas, destacam-se a ampliação da Estratégia Saúde da Família (ESF) e o aumento da oferta de métodos contraceptivos, com redução significativa do tempo de espera para os métodos definitivos de planejamento reprodutivo. Iniciativas consolidadas incluem a qualificação de profissionais para inserção de DIU e de implante subdérmico, bem como a disponibilização de equipamentos para monitoramento da pressão arterial em gestantes hipertensas. Também merecem destaque a ampliação do acesso ao pré-natal de alto risco, a expansão dos leitos obstétricos nas maternidades municipais e o fortalecimento das ações para efetivar a política de saúde integral da população negra em âmbito municipal. Todas estratégias estão integradas no “Plano Municipal para a Redução da Mortalidade Materna”. No âmbito da vigilância do óbito, o fortalecimento e qualificação das equipes dos Núcleos de Vigilância Hospitalar reforça a importância das informações hospitalares e desses profissionais para o esclarecimento das causas de óbito materno. O envio bimensal da “Sala de situação de óbitos e nascimentos” aos hospitais, promove o diagnóstico situacional e o planejamento das ações em saúde de cada instituição. Além disso, oficinas de capacitação de investigação de óbitos maternos e visitas avaliativas às Comissões Regionais de Mortalidade, permitiram identificar fragilidades nos processos de trabalho e promover os ajustes necessários para qualificação das ações. A articulação entre atenção primária, vigilância, maternidades e atenção hospitalar, no âmbito do Comitê de Prevenção e Controle da Mortalidade Materna, fortaleceu o trabalho integrado e resultou na produção de relatórios técnicos com recomendações que qualificam a assistência e apoiam decisões estratégicas na gestão municipal de saúde.


5. Considerações finais

A mortalidade materna permanece como um desafio prioritário para o município do Rio de Janeiro. Os dados evidenciam avanços, mas também revelam persistentes desigualdades que afetam principalmente mulheres negras, com baixa escolaridade e residentes em territórios com menores índices de desenvolvimento social. Como indicador da qualidade da atenção e do acesso a cuidados adequados, seu monitoramento contínuo é fundamental para orientar ações e políticas públicas que promovam assistência equitativa e qualificada durante a gestação, o parto e o puerpério, prevenindo, assim, óbitos que poderiam ser evitados. A Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro reafirma o seu compromisso com a redução da mortalidade materna, por meio de ações integradas em todos os níveis assistenciais e de gestão, visando a proteção da saúde de gestantes e puérperas.


6. Apêndices

6.1. Razão de mortalidade materna por AP e ano, MRJ, 2012-2024


Ano AP 1.0 AP 2.1 AP 2.2 AP 3.1 AP 3.2 AP 3.3 AP 4.0 AP 5.1 AP 5.2 AP 5.3 MRJ
2012 45.0 62.5 28.5 8.8 69.9 71.2 76.5 110.9 66.7 63.8 63.7
2013 199.7 31.0 141.8 59.9 82.4 100.8 62.3 31.6 74.9 62.5 75.5
2014 107.1 60.4 55.4 67.4 53.2 38.4 39.6 74.0 96.8 188.4 71.2
2015 21.5 30.5
91.1 55.0 76.7 38.9 106.2 113.6 148.8 74.0
2016 93.4 35.2 30.5 45.1 88.9 108.9 42.3 103.3 65.0 147.9 74.6
2017 93.9 50.9 31.9 98.2 60.3 90.7 40.3 106.7 87.5 159.7 82.9
2018
53.1 31.8 104.3 60.9 59.4 34.5 70.3 27.1 159.6 60.6
2019 49.7 37.5
123.9 65.7 92.9 81.8 90.9 106.2 33.8 81.0
2020 56.7 21.5
111.3 121.5 158.1 83.9 171.6 117.8 192.8 114.0
2021 178.3 90.2 128.9 91.6 146.3 182.3 169.2 155.9 165.9 232.6 156.0
2022 164.4 67.2
72.0 60.2 68.3 67.3 122.1 78.5 78.2 77.4
2023
71.5 132.5 61.9 101.8 57.9 25.7 94.1 59.5 176.9 70.2
2024 36.2
50.2 27.1 68.1 65.9 74.2 54.0 37.5 42.4 48.7
a Fonte: SIM, SMS-RJ. Dados sujeitos a alterações.



6.2. Número de óbitos maternos por AP e ano, MRJ, 2012-2024


Ano AP 1.0 AP 2.1 AP 2.2 AP 3.1 AP 3.2 AP 3.3 AP 4.0 AP 5.1 AP 5.2 AP 5.3 MRJ
2012 2 4 1 1 5 9 11 10 7 4 55
2013 9 2 5 7 6 13 9 3 8 4 66
2014 5 4 2 8 4 5 6 7 11 12 64
2015 1 2
11 4 10 6 10 13 10 67
2016 4 2 1 5 6 13 6 9 7 9 62
2017 4 3 1 11 4 11 6 9 10 10 70
2018
3 1 11 4 7 5 6 3 10 50
2019 2 2
12 4 10 11 7 11 2 62
2020 2 1
10 7 16 11 13 12 11 83
2021 6 4 3 8 8 17 21 11 16 13 107
2022 5 3
6 3 6 8 8 7 4 50
2023
3 3 5 5 5 3 6 5 9 44
2024 1
1 2 3 5 8 3 3 2 28
a Fonte: SIM, SMS-RJ. Dados sujeitos a alterações.



6.3. Número e proporção de investigação de MIF por ano no MRJ, 2012-2024


Ano Número MIF MIF investigados Proporção MIF investigados (%)
2012 2425 2085 86.0
2013 2481 2211 89.1
2014 2452 2332 95.1
2015 2438 2258 92.6
2016 2474 2320 93.8
2017 2406 2306 95.8
2018 2349 2232 95.0
2019 2484 2350 94.6
2020 2982 2758 92.5
2021 3311 3034 91.6
2022 2386 2285 95.8
2023 2253 2195 97.4
2024 2297 2226 96.9
a Fonte: SIM, SMS-RJ. Dados sujeitos a alterações.
b MIF - Mulheres em idade fértil (10 a 49 anos).



6.4. Proporção de investigação de MIF por AP e ano no MRJ, 2012-2024


Ano AP 1.0 AP 2.1 AP 2.2 AP 3.1 AP 3.2 AP 3.3 AP 4.0 AP 5.1 AP 5.2 AP 5.3
2012 83.4 90.8 92.1 79.9 89.8 90.5 86.3 79.6 87.1 87.8
2013 87.6 91.1 91.3 83.3 88.1 91.6 88.1 86.2 89.8 97.0
2014 98.5 98.5 97.8 91.3 95.9 95.6 91.6 95.5 96.2 97.6
2015 92.5 98.4 96.4 92.9 94.0 93.0 85.8 97.3 93.5 87.3
2016 94.1 97.6 91.9 95.6 92.3 91.9 90.5 99.0 98.3 82.9
2017 91.7 96.7 94.7 97.0 92.8 96.8 91.5 99.4 99.7 94.7
2018 93.6 100.0 91.8 95.5 91.0 94.5 90.2 98.2 99.0 98.8
2019 95.8 98.2 94.8 95.8 90.7 95.8 85.8 96.9 98.5 96.8
2020 93.9 98.2 73.2 95.0 80.0 95.4 84.7 98.7 98.6 95.3
2021 88.6 89.7 76.0 91.8 95.8 92.1 78.9 96.4 98.5 96.3
2022 96.4 96.0 92.0 97.2 95.0 96.0 88.4 97.9 98.7 99.5
2023 92.4 94.3 97.1 96.0 100.0 98.9 93.0 99.3 100.0 100.0
2024 86.3 93.4 97.4 97.6 99.5 96.5 95.5 98.1 99.1 99.5
a Fonte: SIM, SMS-RJ. Dados sujeitos a alterações.


Relatório produzido pelo CIE - Centro de Inteligência Epidemiológica em 28/05/2025

Dados sujeitos a alterações.
Divulgação restrita pela SMS-Rio.
Não permitida a reprodução.